terça-feira, 29 de março de 2011

UNHAPPY BIRTHDAY!

Tive a oportunidade de celebrar há pouco, mais um aniversário. Mas como assim celebrar? “Eu não tenho data pra comemorar”. Então? O que faz? Na verdade eu tento seguir o mundo. Mas não consigo me sentir feliz por ser meu aniversário. O que eu sinto é como se este dia fosse o marco de uma volta, um giro, um ciclo, um círculo. Que dura 365 dias. Então eu sei que neste dia marca um encontro ao ponto inicial. O ponto que eu saí. (Ou que entrei.) O ponto em que eu entrei neste mundo. Mas, infelizmente, não existe como eu sair (ou entrar) mais por esta porta, pois ela já se fechou. A única maneira de sair seria estando morto. Mas eu tenho medo. Não entendo ainda o sentido da vida. (E nem quero saber.) Mas o que de repente me interessaria seria descobrir uma forma de entrar novamente por esta “porta” que eu saí há 36 anos atrás. (Ou que eu entrei). De repente uma fórmula matemática. De repente pesquisando os astros e planetas. Se a posição de um planeta diz como eu vou me sentir durante o dia de amanhã, de repente possa me conduzir de volta para o útero da minha mãe.
Do mais, um muito obrigado a todos que se lembraram do meu aniversário e desculpe se eu esqueci (ou esquecer) de agradecer ou retribuir alguém, pois sempre esqueço o aniversário de todo mundo. Infelizmente menos o meu.

Abraços!

Unhappy birthday for me!

Fui!

sexta-feira, 4 de março de 2011

A FERA DA BAIXADA



Pois é... Nesta semana tivemos o desprazer e o horror de acompanhar via imprensa o noticiário da morte da pobre menina Lavínia. O caso foi comovente. É comovente. É aterrorizante. Coisa que acredito que uma mente sã, ou insana, não consegue entender.

Muitos dizem que isto faz parte das promessas apocalípticas pregadas pelos cristãos de plantão, que chegam a sentir um pouco de alegria com a morte da menina, pois para eles desenha o fim do mundo. “O amor está se esfriando”, dizem eles. Mas um caso semelhante aconteceu há mais de 50 anos atrás e naquela época, com um Brasil de apenas 70 milhões de habitantes, considerando hoje com quase três vezes mais, deveria ser o fim do mundo total. Não foi. O mundo sobreviveu mais 50 anos e tivemos, infelizmente, a oportunidade de acompanhar uma nova “Fera da Penha” atacar na Baixada e fazer a atrocidade de matar uma criança inocente novamente.

A idéia de que toda a violência das grandes cidades está relacionada com o fim do mundo é um grande erro, a meu ver. Acredito que toda esta violência não tem relação com profecias apocalípticas e sim com o aumento da população e a pregação da liberdade. Se com 1 milhão de habitantes uma cidade apresentar 1 morte por dia, matematicamente com 10 milhões apresentará 10 mortes por dia. Não foi a violência que aumentou 10 vezes e sim a população. Então nada me assusta de ver tanta violência hoje em dia. Se considerarmos ainda a propagação da liberdade este número de 10 vezes poderá sofrer um “reajuste”, pois aqueles “quietinhos” que não matavam ninguém, hoje em dia matam, só pra provar o seu direito à liberdade.

Uma loucura total. Muito difícil de explicar. Mas o fim do mundo é fácil de explicar. O homem vai acabar com o mundo. Por exemplo: de onde veio a idéia de jogar esgoto nos rios de onde tiramos água pra beber.

Outra: se existe uma estimativa de que a população mundial que hoje gira em torno de 6 bilhões de habitantes terá 9 bilhões daqui a 50 anos, e a Terra não suporta os 6 bilhões existentes, por que continuarmos a procriar de maneira desordenada em vez de começarmos a pensar num controle de população desde já? Se a Terra não suporta 6 bilhões imagine 9 bilhões?

Loucura total!

Fui!!! Um abraço!

E pena de morte para a assassina...