segunda-feira, 26 de novembro de 2012

O BRASIL E SUAS LEIS INÚTEIS



Nestes dias estive no Ninho do Urubu aqui em Guadalupe tomando uma cerveja e vendo um futebol e comecei refletir sobre as leis durante um bate-papo com amigos. Você já parou pra pensar na quantidade de leis inúteis que existem no Brasil? Pois é... E cada dia mais eles criam leis novas, sempre com interesses próprios e sem muita utilidade para o povo. Por exemplo: Lei da Palmada, Lei das Cotas, Lei Seca, Lei da Homofobia, Lei do Tempo Integral, Lei do Fumo e etc. Mas o papo de botequim era sobre a Lei que proíbe vender cerveja em partidas de futebol. Eu acho um absurdo, pois uma diversão como o futebol é muito estranho não se poder tomar uma cerveja enquanto se ver o jogo. E o mais estranho é que as partidas de futebol são sempre patrocinadas por cervejarias. Então qual a lógica? Dizem que é pra evitar a violência nos estádios. Mas é um exagero imaginar que alguém vai perder a cabeça e começar a brigar depois de tomar 3 ou 4 latinhas de cerveja durante uma partida de futebol. Pois é mais ou menos esta a quantidade que um bebedor normal consegue ingerir durante um jogo. Se disser que a tal lei é pra coibir os bebedores compulsivos, não trará muito efeito, pois estes já chegarão alcoolizados aos estádios. A não ser se colocarem bafômetros na entrada dos estádios.

Sempre gostei de ver futebol nos estádios. Diminui um pouco a frequência devido ao preço exorbitante dos ingressos e do aumento da violência. Sempre tinha o costume de não beber antes do jogo e consumir 3 latinhas no decorrer da partida. Até porque naquela época a Lei Seca tolerava até 3 chopes. Desta forma podia voltar pra casa dirigindo. Mas depois que proibiram em definitivo a venda de cerveja nas partidas de futebol eu nunca mais fui a nenhum jogo. Não tem graça ver futebol sem tomar uma cerveja. Mas...

Quanto às outras leis eu já comentei aqui no Blog. Como a Lei da Palmada, que é muito polêmica e que eu já fui contra, fui a favor, e sou contra novamente. Como juristas me explicaram já existem muitas outras leis pra proteger as crianças contra a violência, não há necessidade de criar mais uma. A mesma coisa funciona a Lei da Homofobia. A Constituição já protege os homoafetivos da violência. Criar movimento pra conscientizar, Paradas Gays pra divulgar a ideia, protestos pra reivindicar, aí tudo bem. Mas criar lei pra punir a maioria, cerceando o direito de pensar contrário, eu acho errado. Existe também uma lei que proíbe de fumar em bares e boates. Ora, a maioria esmagadora que frequenta estes ambientes é fumante. Quem não fuma é que deveria evitar frequentar estes lugares. 

Já a Lei das Cotas beneficia quem não estudou. A Lei Seca pune quem sempre cumpriu a Lei Seca antiga. E outra lei que me prejudicou muito certa vez foi a Lei do Tempo Integral. Esta lei fez com que meu filho ano passado tivesse problemas psicológicos terríveis. Optei por colocar meu filho numa escola pública municipal, devido ao alto preço das escolas particulares e também de muitos elogios que ouvi das escolas municipais aqui do Rio de Janeiro. Mas o que eu não esperava era que ano passado passou a vigorar a lei que obriga os pais a deixarem seus filhos na escola o dia todo. Como se fosse uma creche. Mesmo se a mãe não trabalha fora. A propaganda deste projeto é uma beleza. Diz que a criança vai ficar na escola aprendendo e ainda vai praticar esportes, aprender outro idioma, estudar informática e outras maravilhas mais. Mas acontece é que na verdade as crianças ficam ociosas nas escolas. São quase 50 alunos pra apenas uma professora. Esta professora fica com as crianças em tempo integral. E as crianças são obrigadas a dormir uma parte do dia por falta de atividades. Meu filho que é hiperativo, não consegue ficar muito tempo sem fazer nada, começou a criar traumas com a escola. No começo achei que era coisa de criança. Desculpa pra não estudar. Então com o tempo ele começou a ter comportamentos estranhos. Chorar pelos cantos sozinho. Dormir fora de hora. Recusa de se alimentar. E na hora de ir pra escola fazia um “terror” que ele até então nunca tinha apresentado. Ou seja, tive que tirar ele desta escola, trabalhá-lo com psicólogo-pedagogo, pra só assim ele voltar a ter um comportamento normal com a escola.

Concluindo: Políticos criam leis sem ao menos pensar no próximo. Só pensam neles mesmos. Como exemplo, o assalariado tem mal o 13º salário, enquanto os políticos têm 14º e 15º. A ainda existe uma lei que te obriga a votar neles. Este é o Brasil de leis inúteis.

Fui! Um abraço!

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Crédito da Imagem: 



segunda-feira, 19 de novembro de 2012

PROFESSORA ORIENTA PAIS A DAR CINTADAS EM ALUNO




Esta notícia não é de hoje, é de Junho. Mas só há pouco tempo eu tive acesso, então imagino que algumas pessoas também podem não ter lido ainda. Aconteceu de eu encontrar esta notícia, pois vivo procurando temas relacionados na internet, então me deparei com este caso. No caso mencionado, ao que tudo indica a criança teve problemas com aprendizado. Professores e pedagogos da escola devem ter tentado resolver o problema. Nisto indicaram aos pais a procura de psicólogos. Mas pelo que parece não tiveram resultado. Então sobra a dúvida: o problema da criança era dificuldade de aprendizado ou dificuldade de cumprir ordens? Pelo que parece, estão misturando as coisas, e ao mesmo tempo em que tentam resolver o problema da desobediência incluíram o caso do aprendizado. Mas não acredito que violência resolva desobediência e muito menos problemas de aprendizado. Neste ínterim eu encontrei um artigo relacionado. Sigam...
Carta da professora

Um artigo da Folha de São Paulo diz que muitos que receberam o castigo físico durante a infância se tornaram adultos honestos, disciplinados e respeitáveis. E que a regra sempre funcionou. E hoje, com o cuidado excessivo, o planeta está habitado por uma horda de pessoas mimadas. Mas o estudo da Folha se esqueceu de falar sobre pessoas que foram criadas sem o uso da violência. Com certeza estas pessoas são mais equilibradas e com condições de discernir com mais presteza vários temas da vida cotidiana. Quem é violentado sempre guarda traumas.

Mas a reportagem da Folha não encerrou o seu tema assim. Ao menos colocaram disponível pra nós as opiniões de vários especialistas no tema. Mas na verdade os especialistas somos nós, pais e mães, que lidam todos os dias com nossos pimpolhos rebeldes sempre querendo fazer o que não podem. Mas vamos aos fatos...

Uma psicóloga disse que o fato relatado revela o desespero de um professor por não estar preparado com a evolução das crianças. Já outro diz que todos dizem saber bater. E diz que já existiu uma cartilha de como bater nos filhos. Mas isto não condiz com a realidade, pois sempre os pais perdem o controle. Mas nossa sociedade não é um mundo tão bom assim como diz a Folha. Fazemos guerras, matamos, praticamos crimes e outras coisas que nem Deus sabe.

Mas tivemos no último ano 14 mil denúncias de violência doméstica no Brasil. A violência sexual lidera com 35%. Já a física varia conforme a idade, 13% entre 10 e 14 anos, e 28% entre 15 e 19. E ainda existe a violência psicológica, que envolve 8% dos casos. Mas segundo estes especialistas esta violência está relacionada com a cultura. Pais são despreparados, trabalham muito, foram educados assim e não conseguem acompanhar a evolução do mundo moderno. Então o Governo teve que criar uma lei pra amortizar esta situação, criada pelo próprio Governo. Quem não conhece 12 de Outubro do Racionais MC’s? O Estado precisa ter uma postura para se comprometer. Pois estas palmadas são espancamentos, queimaduras, pernas quebradas e etc... Filho não é propriedade! E se protegem animais, por que não filhos? Se existe Lei Maria da Penha e de proteção aos animais, por que não haver uma pra proteger as crianças? Não é palmada, e sim agressão... Outras formas de educação funcionam sem bater. Já o último entrevistado fala de Paulo Freire e se refere ao comportamento do educador. Entender porque uma criança é agressiva ou desobediente. Pois os pais em geral ainda vivem na era medieval, onde não se tratava as coisas com inteligência e discernimento. Mas...

Não posso falar pelos outros... Consigo educar sem bater. Meu filho comenta que o coleguinha apanhou por causa disto ou aquilo, e eu só conversei com ele. Eu explico que é por que ele não precisou, mas se precisar apanhará também. Complicado! Mas vivo na Lei da Palmada. Onde bater é educação. Espero não ter que bater na minha filha, que só tem 1 ano, só por causa de pressão e atitudes de outros pais. É só isto...

Fui! Um abraço!

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quinta-feira, 15 de novembro de 2012

NÃO ENTENDO AS ESTATÍSTICAS



Nestes dias nos assustamos com as mortes do ator Marcos Paulo e do jogador de futebol Alex Alves. Os dois supostamente morreram de câncer. Quem trabalha em hospital se assusta com a quantidade de pacientes com câncer. Então, pensando nisto, veio a minha cabeça a ideia de que o câncer está matando cada vez mais e doenças como hipertensão e diabetes, por exemplo, estariam sob controle. Mas nestes dias me assustei com um noticiário de que diabetes é a maior causa de morte no Brasil, matando mais que AIDS e acidentes de trânsito. E olha que tempos atrás veiculava notícias que a maior causa de morte era acidente de trânsito. Muito estranho! Realmente eu não entendo estas estatísticas. Parece que existe alguma conspiração para nos controlar. Como se a imprensa divulgasse notícias com a intenção de assustar a população. Um dia dizem que tomate faz mal. Outro dia que faz bem. Uma hora é o câncer que mata. Noutra é doença de coração. Muito estranho!


O mesmo acontece com a violência em São Paulo. Na maneira como as notícias são divulgadas, dá a impressão que a violência aumentou algo em torno de 100%. Dobrou! Mas não. Se você prestar atenção no gráfico de mortes em São Paulo verá que o aumento não chega a 10%. Uma oscilação totalmente normal. Assusta ainda mais o fato de o mês de Junho com 434 mortes foi mais violento que os meses seguintes, quando a imprensa anunciou que estourou a onda de violência em São Paulo.

Então? Será somente eu o louco a ver estes números ou eles são reais? Por que só agora a imprensa se alarmou com a violência em São Paulo? E sobre o caso da diabetes? Será que realmente mata mais que acidentes de transito? Estranho! Mas...

Fui! Um abraço!

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quinta-feira, 8 de novembro de 2012

HOMOSSEXUALISMO X NATURISMO



Algum tempo atrás eu escrevi uma postagem comparando homossexualismo com atentado violento ao pudor. Na época a postagem foi duramente criticada por pessoas que me chamaram de preconceituoso. Mas acontece que nesta semana eu me deparei com um site que publicou um vídeo em que um casal (de homem e mulher, pois hoje existe casal de homens e casal de mulheres) desfilando nu pelas ruas da Austrália reivindicando o direito de andar nu. Tal vídeo foi patrocinado pelo site Naked Me, nome sugestivo pro direito de andar nu. Ora, se os homossexuais têm o direito de se agarrarem pelas ruas numa cena totalmente estranha para as tradições do mundo geral, por que os naturistas não têm o mesmo direito? Por isto que eu não entendo a revolta. O grande problema de alguns homossexuais (Digo alguns, pois a maioria se comporta de maneira normal, como gay, homem ou mulher, pois homo ou hetero são iguais com os mesmos direitos) é querer invadir o direito dos outros. Se alguém gosta de andar nu, que ande dentro de casa, ou em lugares apropriados. Se alguém gosta de namorar homens, gays ou mulheres, com beijos de língua e agarramentos ardentes, que faça dentro de casa ou em lugares apropriados. O que eu tentei relatar na polêmica postagem sobre HOMOSSEXUALISMO amplamente criticada pelo público em geral é exatamente isto. Nada contra, mas é estranho pra mim. Então o problema fica da seguinte forma: Se um casal hetero estiver se agarrando na rua e for repreendido por alguém, não tem problema nenhum. Mas se um casal gay estiver se agarrando na rua e for repreendido por alguém, estará sofrendo preconceito. Outra coisa é o casamento gay. Se casamento é entre homem e mulher como pode existir casamento gay? O máximo que um “casal gay” pode fazer é assinar um contrato, coisa que é legalizado pra todo mundo no mundo todo. Mas acontece que hoje os “casais hetero” não querem mais casar. O máximo que eles fazem é assinar um contrato com cláusulas rescisórias e indenizações. Então neste mundo estranho, os gays querem assumir este papel, de casar e formar família. Muitos defendem o casamento gay na igreja. Coisa que já pode ser feito, pois já existe igreja gay.

Lendo notícias sobre a Eleição Americana esta semana percebi que em alguns estados americano o casamento gay já é legalizado e durante esta eleição outros estados fizeram plebiscito pra saber a opinião do povo sobre o assunto. Ora, se o povo em sua maioria apoia o casamento gay, onde está a homofobia pregada pelos gays? Não acredito que exista esta homofobia toda. Mas acho super válido fazer plebiscito pra saber a opinião do povo sobre assuntos polêmicos como este. Como falei, acredito que a maioria esmagadora é favorável ao casamento gay. Eu também sou favorável, mas deveria usar outro nome, não casamento. Pois esta palavra lembra casal e pra mim não existe “casal gay”. Mais ou menos isto...

Fui! Um abraço!