Podemos
afirmar que o ser mais difícil de entender é você mesmo, o quão difícil ainda é
admitir isso... Analise bem, quem nunca se imaginou numa vida estilo comercial
de margarina, onde todos exalam felicidade, onde o simples fato de besuntar o
pãozinho causa fervoroso prazer. De fato que mesmo inconscientemente isso passa
pela nossa cabeça, somos imperceptivelmente rotulados e influenciados. Certo
dia eu mesmo “vivencie um case” que
me chamou muito a atenção, por mais comum que seja. Estava com minha esposa
aguardando em um salão de beleza e ao lado uma senhora acompanhando um casal de
jovens namorados que se achamegavam e se beijavam com tal inocência, disso a
senhora lançou o seguinte comentário à minha esposa; “... depois que casa não
tem mais nada disso, acaba o encanto...” – Homessa! (para quem não sabe, Homessa retrata espanto, surpresa)
Pensei por vários minutos sobre esse comentário, até que por brincadeira
recriminei minha esposa dizendo que ela deveria ter dito que não são todos
assim... Mas será que ela disse isso de próprio pensamento? Será que ela já não
está tomada pelo script que nós
mesmos rotulamos de que o casamento é um pesadelo, em vez de renovarmos e
estimularmos o nosso relacionamento. Vamos pensar um pouco: Se amamos alguém,
temos um carinho especial, aquela pessoa que dizemos que é a mulher ou o homem
de nossas vidas, como esse ser pode se tornar um monstro após a consagração da
plena união?!...
Isso
é o retrato de que ouvimos e absorvemos muito mais aquilo que nos são expostos
no dia a dia do que aquilo que consideramos nossos ideais, nossos valores e
nossas crenças. Falta
ao povo mais relação intrapessoal, mais confiança, mais autossuficiência...
Afinal a vida não é um comercial de margarina, mas também não é um sinistro de
seguro de morte!!! Se
conversássemos mais com nós mesmos, se dividíssemos opiniões internamente
sempre que necessário, teríamos que ouvir menos bobagens no cotidiano, teríamos
menos envolvimento com a HIPNOSE TELEVISIVA, com a DIALÉTICA MIDIALIZAÇÃO, com
a CALIPSEFOBIA e etc. Todas essas, que independente da emissora ou rede social
nos leva ao estado de consolo mental, onde você (e eu) se expõe a qualquer tipo
de opinião, menos a sua. Logo essa que é a mais importante, porém não a
absoluta, para você se julgar um completo ser humano. Como diz a frase de René
Descartes que reflete sobre a sua existência; “Cogito ergo sum – Penso, logo
existo!”. Indubitavelmente que você
deve estar pensando o porquê disso tudo, que fim tem essa crônica, mas ao mesmo
tempo você está pensando... Ora, se você está pensando, logo você existe! Isso,
você existe, faça valer sua existência, se motive mais, se arrisque mais, opine
mais, mostre ao que veio, não deixe se ofuscar, não faça valer apenas as
opiniões e comportamentos alheios, questione a si mesmo se esse é o seu
correto, se esse é você sendo você mesmo.
É isso meus condiscípulos. Não poderia terminar
minha conclusão de forma diferente, citando uma frase que resume a relação
intrapessoal que falta a todos nós.
“Seja você
mesmo, mas não seja sempre o mesmo.” – Gabriel, O Pensador.
Escrito por :
LEANDRO SILVA
Crédito da imagem :
PIROALQUIMISTA
Escrito por :
LEANDRO SILVA
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PIROALQUIMISTA
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Muito legal. Parabéns pela postagem
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